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Afastando ratos

quinta-feira, 5 de maio de 2011

7 alimentos que ajudam no tratamento de doenças

Abacate

É uma das frutas mais gordurosas, mas são gorduras saudáveis, como a monoinsaturada (ácido oleico), que é anti-inflamatória, responsável pelo aumento do HDL (colesterol bom) e por bloquear a ação do LDL (colesterol ruim). A gordura da iguaria também age na prisão de ventre, facilitando a mobilidade do bolo fecal.
Os seus minerais (potássio, ferro, magnésio, cálcio e fósforo) agem contra a anemia e a osteoporose, auxiliam na formação das células sanguíneas e no metabolismo, e melhoram o raciocínio. Rica em vitaminas (A, C, E, B1, B2, B6 e folato) responsáveis por prevenir problemas de visão, bloquear os radicais livres e ainda atuar no processo de renovação da pele.
Possui substâncias funcionais (lecitina, fitosterol, tanino e glutationa), que combatem radicais livres e, principalmente, agentes cancerígenos. Apesar de todos os benefícios, é importante enfatizar que o abacate tem valor calórico elevado: cada 100g proporciona 175 kcal. Portanto, a dica é moderação.

Alho

Estudos evidenciam que o alho ajuda na redução do colesterol ruim e no tratamento da hipertensão. Além disso, os seus compostos ativos impedem que o colesterol se fixe nas paredes dos vasos sanguíneos, diminuindo as chances de formação de placas, que podem bloquear a circulação do sangue.
Apresenta propriedades anticancerígenas e funciona como antibiótico, já que combate a bactéria Helicobacter pylori, que danifica a mucosa gástrica do estômago e facilita o surgimento de úlcera e câncer.
Um dos compostos mais importantes é o aminoácido cisteína, que se fixa em substâncias como chumbo e mercúrio e as conduz para fora do organismo, poupando o fígado. A arginina, outro aminoácido presente no alho, estimula a secreção do hormônio de crescimento, fortalece o sistema imunológico e ajuda a remover a amônia, subproduto tóxico do metabolismo das proteínas. O composto mais estudado é alicina, poderoso agente antibacteriano.
Segundo a nutricionista, a iguaria deve ser consumida crua e amassada para liberar os princípios ativos.

Cúrcuma ou açafrão-da-terra

A cúrcuma ou açafrão-da-terra é sugerida para doenças cardiovasculares, esteatose hepática, gastrite, artrite reumatoide, entre outras. Faz parte da família do gengibre e é no rizoma que está o componente mais ativo, a curcumina, que apresenta grande capacidade anti-inflamatória, pois inibe a formação de placas de gordura nas artérias, reduz LDL (colesterol ruim) e aumenta o HDL (colesterol bom, benéfico para varrer o colesterol ruim das artérias).
Além disso, o alimento previne a formação ou ativação da carcinogênese (formação de células cancerosas) pela inibição de substâncias que estimulam essas células. Tem fator protetor sobre o fígado.
Para aumentar a biodisponibilidade (quantidade e velocidade de absorção do princípio ativo) da cúrcuma, deve-se usá-la associada à pimenta-do-reino. Acrescente-a no preparo do arroz, ensopado de frango, refogado de legumes.

Banana verde

O efeito do consumo crônico do amido resistente (forma do amido que não é digerido ou absorvido no intestino delgado de pessoas sadias) da banana verde na redução dos níveis de colesterol e de triglicérides tem se mostrado bastante favorável, sendo indicado para tratamento de dislipidemia (elevação nas taxas de lípidios na corrente sanguínea) e na prevenção de doenças cardiovasculares.
Pode aumentar o volume e a textura das fezes, acelerar o trânsito intestinal e facilitar sua excreção, reduzindo o tempo de exposição de mucosa a substâncias tóxicas, como os ácidos biliares secundários e proteínas fermentadas. Contribui para a integridade do colón.
Ao oferecer bom teor de fibras, prolonga a saciedade. Seu baixo índice glicêmico retarda a liberação de insulina, que diminui a formação de gorduras.
A banana verde na forma cozida é apropriada para o preparo de produtos como a farinha e a biomassa (polpa e/ou casca verde cozida), devido ao seu alto conteúdo de amido e fibras. Use no feijão, sopas, ensopados, pastas, bolos.

Grãos integrais

Os grãos integrais incluem todas as partes do grão natural, diferente dos refinados, que perdem algumas de suas substâncias. Os benefícios que proporcionam são redução do colesterol (por exemplo, pelas fibras solúveis encontradas na aveia e no centeio), produção de baixos níveis de glicose e consequente menor resposta da insulina (um beneficio na perda de peso), efeito antioxidante e protetor do intestino.

Soja

A soja possui em sua composição compostos fitoestrógenos, com estrutura química similar ao hormônio feminino estrogênio endógeno. Portanto, é uma alternativa para reposição hormonal na menopausa, ajudando a reduzir os calorões típicos do período, por exemplo.
As suas fibras exercem importante papel na regulação dos níveis de glicose no sangue, pois retardam sua absorção e, assim, auxiliam no controle de diabetes. Há evidências de que o consumo tenha efeito positivo no tratamento de outras doenças, como hipertensão, litíase (cálculos biliares) e problemas renais.
Pesquisas da Associação Americana do Coração têm demonstrado que a ingestão de proteínas de soja reduz as taxas do mau colesterol (LDL). Outros estudos indicaram que o consumo diário de alimentos à base de soja diminui os riscos de câncer de mama, próstata, cólon, reto, estômago e pulmão. Pode retardar a osteoporose decorrente da idade.

Azeite de oliva

O azeite de oliva contém muitos compostos funcionais. Eles colaboram na redução do colesterol e da pressão arterial. Estudos comprovaram melhoras da função imunológica e da atividade gastrintestinal (estímulo da secreção da vesícula biliar, ação contra a ulcerogênese e proteção contra o câncer colo-retal). Vale acrescentar que a reutilização de óleos e gorduras leva à formação de benzopireno, substância de ação cancerígena.
 

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